Essa semana em um almoço entre amigos, formados e pós-graduados, começou o assunto das cansativas idas a shoppings, floriculturas, livrarias, e outros estabelecimentos comerciais. Todos na mesa estavam na mesma correria atrás de presentes para seus amigos e familiares afim de celebrar o natal. O curioso nisso? Quando perguntei para eles o que exatamente era o natal, gaguejaram e não sabiam ao certo, mas tinham certeza que tinha alguma ligação com o menino Jesus, morte, nascimento, aparição... já era indiferente, o importante era presentear no que é o natal atual, uma mera estratégia de vendas. Que leva as pessoas a um consumo extremamente desnecessário e antiquado.
Mais curioso ainda aconteceu um pouco antes, exatamente uma semana atrás acordei e logo na manhã de sábado, ouvi de uma pessoa suficientemente culta e já doutorada o quão triste é o natal. Fiquei chocada quando ouvi aquilo. Que tipo de pessoa, que é bem nascida, com saúde, amigos, comida e casa poderia fazer uma afirmação daquelas?! Foi aí que o assunto se estendeu e tive certeza, o único tipo de pessoa que tem coragem de afirmar que o natal é triste, é o tipo: CONSCIENTE.
Hoje no Brasil, a população brasileira considerada MISERÁVEL é "apenas" de 20%, e aquela multidão "incalculável" que transitam nas lojas, representaria então 10% da população, a mesma que possui 3/4 das riqueza existente no país. E a mesma que em boa parte não sabe o que exatamente é o natal.
Para aqueles que ainda estão na dúvida, o NATAL é sim ligado ao menino Jesus, a idéia é comemorar o nascimento dele, que representa acima de tudo ESPERANÇA. Poucos lembram, quase todos celebram e alguns se conscientizam.
Admito gostar muito da idéia de um natal solidário! E já estou fazendo a minha parte. Antes de comprar qualquer presente e deixar comprarem presentes pra mim, fiz uma campanha de solidariedade dentro da minha própria casa, e a cada um real gasto em presentes para nós, é um real que será gasto para os menos afortunados. Assim como, a cada real gasto na ceia de natal, será um real gasto para os que normalmente não tem nem o que comer.
Não vai mudar o mundo, mas com certeza essa pequena atitude já faz uma diferença bacana.
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